segunda-feira, 12 de março de 2012

SANTO DO DIA


12 de Março.
  
Santo Inocêncio I
Papa e Confessor.
 (+ 417)
 
Teve um pontificado de 16 anos, operoso e acidentado, durante o qual Roma foi invadida e saqueada pelos bárbaros visigo­dos. Santo Inocêncio teve ainda lutas acesas contra as heresias do tempo e precisou defender São João Crisóstomo, que fora injus­tamente despojado do Patriarcado de Constantinopla.
O Papa Santo Inocêncio I foi um eleito em 401. Foi durante o seu pontificado que S. Jerónimo terminou a revisão da tradução latina da Bíblia conhecida como Vulgata Latina, em 404.
Tendeu a unificar a Igreja ocidental em torno da "praxis romana", estabelecendo a observância dos ritos romanos no Ocidente, o catálogo do livros canônicos e as regras monásticas. Durante o seu pontificado, Roma foi saqueada pelos visigodos de Alarico. Conseguiu que o imperador Honório proibisse as lutas de gladiadores.

Santo Inocêncio, rogai por nós.





São Luís Orione
1872-1940
Fundou as Congregações:
Pequena Obra da Divina Providência, Congregação dos Padres Orionitas,
Irmãzinhas Missionárias da Caridade, Irmãs Sacramentinas e
Eremitas de Santo Alberto

São Luís Orione nasceu no dia 23 de junho de 1872, em Pontecuore, Itália.
A família era pobre e honesta, de trabalhadores rurais. Sua mãe foi uma sábia e exemplar educadora que lhe serviu como modelo, mais tarde. Ao sair da adolescência aspirava ser sacerdote.
Com o apoio da família entrou no Oratório salesiano em Turim, cujo fundador João Bosco, depois venerado pela Igreja, ainda estava vivo. O fundador dedicou ao jovem Orione grande estima e lançou no seu coração a semente da futura vocação.
Em 1892, quando ainda seminarista fundou duas escolas para crianças e jovens. Sua ordenação sacerdotal foi em 1895 e desde então se dedicou com ardor à ação pastoral e a obra em favor dos necessitados. 
Se, São João Bosco foi o exemplo para a educação dos jovens, para as obras de caridade o foi São José Benedito Cottelengo. Incansável, Luís Orione, viajou por toda a Itália, várias vezes, pedindo donativos e ajuda material para as suas múltiplas obras de caridade. Ele foi um dócil instrumento nas mãos da Divina Providência, para aliviar as necessidades e os sofrimentos humanos. 
Em 1908, Luís Orione ajudou a socorrer as numerosas vítimas do terrível terremoto que sacudiu a região da Sicília e Calábria, na Itália. A pedido do Papa Pio X ficou lá por três anos.
Em 1915, fundou uma congregação religiosa, a Pequena Obra da Divina Providência, para dar atendimento aos pobres, trabalhadores humildes, aos doentes, aos necessitados, enfim, aos totalmente esquecidos pela sociedade.
Também foi o fundador da Congregação dos Padres Orionitas, das Irmãzinhas Missionárias da Caridade, das Irmãs Sacramentinas e dos Eremitas de Santo Alberto, nessas duas últimas admitindo inclusive religiosos cegos. 
As Congregações dos Filhos da Divina Providência e das Irmãs passaram a atuar em vários países da Europa, das Américas e da Ásia. Possuem milhares de Casas ou Instituições dos mais variados tipos, sobretudo no setor assistencial e educativo.
No Brasil, onde estão desde 1914, mantêm várias casas de órfãos, de excepcionais, abrigos para velhos e hospitais. A obra da Divina Providência foi e continua sendo mantida exclusivamente por esmolas e doações. 
Faleceu desgastado pelas fadigas apostólicas, com sessenta e oito anos de idade, na cidade de San Remo, Itália, no dia 12 de Março de 1940.
O Papa João Paulo II no ano 2004, em Roma, proclamou a canonização do humilde sacerdote Luís Orione, que viveu como o gigante apóstolo da caridade, pai dos pobres, singular benfeitor da Humanidade sofredora e aflita.

São Luís Orione, rogai por nós.




Santa Serafina
1238-1253


Serafina nasceu no ano de 1238, seus pais, Impéria e Câmbio Ciardi, nessa época, eram nobres decadentes. Ela teve uma vida breve, mas de intensa religiosidade. Sempre foi uma menina modesta, pura, bondosa e caridosa para com todos.
Com receio que, pela sua inocência, alguém pudesse se aproveitar dela, seus pais sempre a alertavam quanto aos perigos mundanos. Por isso, se acentuou nela um maior amor à pureza, tanto que resolveu consagrar sua virgindade a Cristo, que desejava como único esposo. 
Serafina tinha dez anos de idade, quando adoeceu gravemente. Ficou com o corpo coberto de chagas, incuráveis e dolorosas, e incapacitada de se movimentar. Como se não bastasse, seu sofrimento aumentou ainda mais, com a morte de sua mãe.
Durante cinco anos permaneceu imóvel numa cama de tábua se mantendo feliz por sofrer, tendo como conforto seu amor à Cristo, sua devoção à Virgem Maria e aos Santos mártires da Igreja. 
Serafina era devota de São Gregório Magno. Em sonho, ele a avisou que a levaria para a vida eterna no dia em que ele próprio morrera, ou seja, 12 de março.
De fato, Serafina morreu com quinze anos de idade, no dia 12 de março de 1253.
No momento de sua morte, todos os sinos das torres ecoaram, sem que nenhuma mão tivesse tocado nas cordas. Esse relato faz parte da sua biografia escrita no século XIV, pelo padre João do Coppo. 
Extremamente amada, o culto a Serafina começou logo após sua morte.
A ela foram atribuídas inúmeras graças de cura, e fatos prodigiosos ocorreram no local de sua sepultura, que fizeram crescer cada vez mais sua fama de santidade e sua popularidade entre os fiéis. 
Em sua honra foi construído um hospital e em 1457 seu corpo foi transferido para o túmulo construído na nova na catedral da cidade.
A Igreja a declarou Santa e padroeira da cidade de São Geminiano e o dia 12 de março escolhido para suas homenagens litúrgicas.

Santa Serafina, rogai por nós.

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